quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cordel Natalino





Cordel Natalino

Vamos todos festejar
Com amor com emoção
Nessa noite de Natal
Ser feliz de coração
Com o menino Jesus
Semear a união.
(Sâmia Lima)

Com muita satisfação
Todos vão comemorar
O nascimento de Cristo
Dia espetacular
Com sintomas natalino
Pra todos nós se amar.
(Jadson Lima)

Eu quero comemorar
Sorrindo com alegria
E com o Papai Noel
Distribuir simpatia
Dá presente de montão
Toda hora todo dia.
(Sâmia Lima)

Com amor e harmonia
Seja um Papai Noel
Pra realizar os sonhos
Cumprindo um belo papel
Fazendo gente feliz
Como fiz no meu cordel.
(Jadson Lima)

Dia doce como mel
É tempo de celebrar
Com toda nossa família
Se beijar se abraçar
Nessa ceia de Natal
Nossa casa iluminar.
(Sâmia Lima)

E todos nós esperar
Descer pela chaminé
O chamado bom velhinho
Com amor com muita fé
Pra ganhar muitos presentes
Homem menino e mulher.
(Jadson Lima)

Eu pego logo a colher
Pra comer a rabanada
E vejo todos sorrindo
Vou brincar com a criançada
É um dia bem feliz
Pra toda rapaziada.
(Sâmia Lima)

É festa bem animada
A família reunida
Todos nós comemorando
O velho dando partida
Com a chegada do novo
Nos dando grande acolhida.
(Jadson Lima)

Os momentos bons da vida
Vou gravar em minha mente
Me diverti conversei
Eu fico muito contente
Foi um ano muito bom
Que DEUS me deu de presente.
(Sâmia Lima)

Eu achei surpreendente
Como se fosse uma brisa
Encantando esse poema
Coisa que muito cativa
Nesse cordel natalino
Descobri grande destino
De uma nova poetisa.
(Jadson Lima)


Autores: Jadson Lima & Sâmia Lima

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

13 de Dezembro dia do Rei do Baião Luiz Gonzaga


Treze de Dezembro

 

Bem que esta noite eu vi gente chegando
Eu vi sapo saltitando
E ao longe ouvi o ronco alegre do trovão
Alguma coisa forte pra valer
Estava para acontecer na região
Quando o galo cantou
Que o dia raiou eu imaginei
É que hoje é treze de dezembro e a treze de dezembro
Nasceu nosso rei
O nosso rei do baião
A maior voz do sertão
Filho do sonho de D. Sebastião
Como fruto do matrimônio
Do cometa Januário
Com a estrela Santana
Ao nascer da era do Aquário
No cenário rico das terras de Exu
O mensageiro nu dos orixás
É desse treze de dezembro
Que eu me lembrarei e sei que não me esquecerei jamais

( Gilberto Gil )

domingo, 11 de dezembro de 2011

Meu verso ta esgotado



Meu verso ta esgotado

Quero pedir permissão
Para me apresentar
Sou Jadson Henrique de Lima
Um poeta popular
Através do meu cordel
Vim cumprir esse papel
Com meu simples versejar.

Vim falar do meu sertão
Do meu povo nordestino
Que DEUS me deu como graça
O seu puro dom divino
E como um grande presente
Me deu rima e repente
Pra cumprir o meu destino.

Falo da rica invernada
Que abençoa o roçado
Falo do pobre matuto
Com seu jeito amatutado
Falo do cantar do galo
Das boiada dos cavalo
Do caboco arretado.

Falo das rezas brejeiras
Das noitadas de São João
Do aboiar do vaqueiro
Chapéu perneira e gibão
Da novena do reisado
Da galinha do picado
Namoro em pé de mourão.

Eu falo das cantorias
Que nossas noite alegrava
Falo da feira de troca
Onde de tudo encontrava
Faca trinchete e gamela
Tem dobradiça e tramela
Que muita gente comprava.

Falo das lindas histórias
Que meu avô me dizia
Juvenal e o Dragão
Coco verde e Melancia
Da Donzela Teodora
História que o povo adora
Cantadas em poesia.

Falo do herói do sertão
O grandioso vaqueiro
Que montado em seu cavalo
Atrás de boi mandingueiro
Com amor no coração
Seu transporte um alazão
Sai rasgando tabuleiro.

Falo de Luiz Gonzaga
O nosso rei do baião
Falo do rei do cangaço
Virgulino Lampeão
Com a poesia viva
Do Assaré Patativa
Mexendo com o coração.

Falo mestres potiguares
Nos versos do meu cordel
Grande Elino Julião
Grande Chico Daniel
Com a rabeca na mão
O poeta Fabião
Um humilde menestrel.

Cascudo, Auta de Souza
Desse solo potiguar
Tem Jesuíno Brilhante
De quem me orgulho em falar
Nilton Navarro pintando
E eu no cordel rimando
Sou cultura popular.

Falo de José Saldanha
Do nosso vate Xexéu
Falo de Antônio Francisco
De Abaeté do Cordel
Falo de Paulo Varela
Eu nunca esquecerei dela
Militana em meu papel.

Falo de nós nordestinos
Do jerimum já vingado
Falo do povo perdido
Que sem pensar tem votado
Em cabra véi mentiroso
Eu fico muito nervoso
Meu verso ta esgotado.

Poeta Jadson Lima