sábado, 15 de outubro de 2011

Meus Avós



Meus avós

Peço o dom do maioral
Jesus pai o soberano
Pra me da inspiração
Falar como ser humano
Também homenagear
Um casal bem exemplar
Pois aqui esse é meu plano.

Quero dar o parecer
Seu Miguel dona Zefinha
Falar o quanto eu os amo
Como é bom nossa vidinha
Embora e dificuldade
Nos deixe as vez sem vontade
De ter a nossa fezinha.

Mas eu não vim pra falar
Aqui de melancolia
Eu vim pra agradecer
Minha tamanha alegria
Por que tenho grande amor
Tenho vovó e vovô
E declamo em poesia.

Meu avô grande guerreiro
Um cabra trabalhador
Sustentou todos os filhos
Com humildade e amor
Um caboco véi valente
Que nunca deixou agente
Nunca nos fez sofredor.

Minha avó mulher de fé
De amor no coração
Gente humana solidária
De humildade e paixão
Com sua reza brejeira
Derruba qualquer barreira
Construída pelo cão.

Meu avô que tem historia
Eu digo nesse cordel
Trabalhou de cabeceiro
Cumprindo nobre papel
E de feira em feira ia
Garantir a energia
Esse era seu Miguel.

Minha avó dona de casa
Dos menino ia cuidar
Como sempre cautelosa
Vovô ela ia esperar
É mulher de posição
Que guarda no coração
Grande prazer de amar.

Meu avô muito sabido
Um caboco de respeito
Do cabra pobre ou do rico
Do eleitor ao prefeito
Se tratasse ele bem
Ele tratava também
Não sei se tinha defeito.

Minha avó apaixonada
Por sua religião
Beata de carteirinha
Mulher de muita oração
Eu chamo minha rainha
Minha avó dona Zefinha
Minha eterna paixão.

Meu avô um sertanejo
Não nega nenhum minuto
De sangue gonzaguiano
Caboco veio matuto
De nordestina feição
De guarda peito e gibão
E de jeito meio bruto.


Minha avó bem delicada
Com seu jeito nordestina
Ficou sem pai logo sedo
Quando era uma menina
Seu pai saiu foi embora
Mais ela não se apavora
E seguiu sua rotina.

Meu avô a mesma sina
Isso foi por covardia
Mataram seu pai cedinho
Foi embora sua alegria
Com sete anos de idade
Só deu pra sentir saudade
Conforme vovô crescia.

Eu quero agradecer
Com bastante humildade
A Jesus primeiramente
Que é um baú de bondade
E depois aos meus avós
Por sempre cuidar de nós
Obrigado de verdade.

Que DEUS abençoe vocês
De muitos anos de vida
Vovô ta agradecido
Vovó ta agradecida
E Jesus abençoando
E assim eu vou versando
Pra cumprir a minha lida.

Esse foi o meu presente
Verso rima e alegria
Pra vovô e pra vovó
Em forma de poesia
Um amor muito gigante
Vocês são muito importante
Minha eterna harmonia.


Meus heróis e meus amô
Que amo infinitamente
Meus avós o meu tesouro
Mais brilhante e reluzente
Meu coração de alegria
Vive chei de poesia
Eu fico muito contente.

Seu Miguel dona Zefinha
Guerreiros no labutar
E são os pais do meu pai
Que eu me orgulho em falar
E nesse mundão inteiro
Um casal assim guerreiro
É difícil encontrar.

Meu avô eu agradeço
Por tudo que o senhor fez
E pelo o que o senhor faz
E vai fazer outra vez
Te amo de coração
Vovô me dê à benção
Muito obrigado a vocês.

Vovó me dê à benção
A senhora é consagrada
Muito amiga de Jesus
E por DEUS é bem amada
O meu coração é teu
E teu coração é meu
Assim foi minha versada.

Terminei meu versejar
Com bastante alegria
Agradecendo a DEUS
Minha eterna poesia
Meus avós muito obrigado
Amo e me sinto amado
Como letra e melodia.

Poeta Jadson Lima




Morri só pra conhcer, O Poeta Zé Saldanha



Morri só pra conhecer
O poeta Zé Saldanha.

Tava em casa versejando
Raízes do meu sertão
Liguei a televisão
Tava um jornal passando
E o repórter falando
Quem acabou de morrer
Prestei atenção pra ver
Ele disse: Zé Saldanha
Foi uma aflição tamanha
Vou contar tudo a você.

Comecei logo a tremer
O poeta foi embora
Passei mais de uma hora
Tentando aquilo entender
Mesmo sem eu conhecer
O poeta afamado
Que reina no meu estado
No ramo da poesia
Famoso por energia
Um poeta abençoado.

E fiquei embasbacado
Pensando na poesia
Como agora ela seria
Sem um poeta arretado
Zé Saldanha versejado
Com rima celestial
DEUS poeta magistral
Não pensou de outro jeito
Pois poeta de respeito
É sempre seu principal.

E eu fiquei muito mal
Por não telo conhecido
Meu sorriso já perdido
Eu já não tava legal
Meu semblante sem astral
Minha mente escurecida
Poesia já perdida
Eu pensava a todo instante
Mas DEUS é um ser brilhante
Não me deixou sem guarida.

Mamãe me trouxe um café
Pediu pra eu se acalmar
Meu filho vá se deitar
Paciência tenha fé
Minha mãe grande mulher
Rainha do meu reinado
Me deitei mais acalmado
E dormi a noite inteira
Foi verdade verdadeira
Esse fato aqui contado.

Acordei meio assustado
Uma luz na minha frente
Que olhei bem derrepente
P’rum portão assim do lado
Fui andando abismado
Quando um sorriso acendeu
Disse: poeta sou eu
Pode chegar mais pra cá
Quando fui me aproximar
Zé Saldanha apareceu.

Chega tudo estremeceu
Ele disse: tenha calma
Eu falei: to vendo alma
Ele disse: não, sou eu
Por que se arrependeu?
- To com um pouco de medo
Ele me disse um segredo
Me convidou pra entrar
E eu sem titubear
Entrei naquele enredo.

Nas mãos tinha um brinquedo
Uma caneta e um papel
Que é pra escrever cordel
Coisa que não é segredo
Eu com um pouco de medo
E com muita atenção
Segurava em sua mão
Enquanto uma escada subia
E ouvindo a melodia
De uma viola em baião.

E chegamos num salão
Tava lotado de gente
Tinha um homem presente
Veio em nossa direção
Deu um aperto de mão
E um abraço apertado
Milanês cabra danado
Zé Saldanha ressaltou
E a ele me apresentou
Eu disse: muito obrigado.

Muita gente bem sentado
Outras pessoas em pé
Homem menino e mulher
Viola num dedilhado
Era um lindo ponteando
Poetas e cantadores
Era festa em louvores
Pra o poeta Zé Saldanha
Uma animação tamanha
Cantando versos de amores.

Eu vi um buquê de flores
De um cheiro agradável
Vi que era incomparável
Sua mistura de cores
Zé me disse: meus amores
Mandaram de lá pra cá
Eu comecei a pensar
Onde era que eu estava
Minha mente não parava
Era estranho o lugar.

E peguei a conversar
Eu e o poeta Zé
Eu sentado e ele em pé
Pedi pra ele sentar
Ele disse: venho já
E saiu logo chegou
Pegou um papel me entregou
Vamos fazer poesia
Me desmanchei de alegria
Um mote ele recitou.

Poeta agrestinense
Do Rio Grande do Norte
Sei que és poeta forte
És um norteriograndense
E eu sou um santanense
Da gema e cum certeza
O meu verso é a beleza
Do meu torrão naturá
Morresse pra encontrá
O poeta que surpresa.

Poeta meu camarada
O prazer é todo meu
E o meu prazer é teu
É uma linda jornada
Tais em terra abençoada
Nunca perde sempre ganha
Minha poesia apanha
Mais não me nego em dizer
MORRI SÓ PRA CONHECER
O POETA ZÉ SALDANHA.


Poeta Jadson Lima


quarta-feira, 5 de outubro de 2011


A peleja do POETA JADSON LIMA
Com o MOSQUITO DA DENGUE.


PEÇO A DEUS MUITA SAÚDE
Muita rima e poesia
Pra defender o meu povo
Toda hora e todo dia
Na peleja do poeta
Que quer atingir a meta
Deixando muita alegria.

Quem vai atingir sou eu
Poeta sem estrutura
SOU MOSQUITO PODEROSO
Reprodutor de bravura
O meu negócio é picar
Só vim aqui pra rimar
Pra te deixar sem cultura.

Eu vou me apresentar
Com categoria e rima
Sou inimigo da Dengue
Vou dá a volta por cima
Quer ver a peia comer
Venha esse cordel ler
Sou JADSON HENRIQUE DE LIMA.

Também vou me apresentar
Pois eu sou muito querido
Sou AEDES AEGYPTI
Um MOSQUITO bem sabido
Que com muita atenção
Por toda a população
Sou muito bem recebido.

MOSQUITO tome cuidado
Sou eu muito verdadeiro
NÃO TEM PNEU NEM GARRAFA
Jogados no meu terreiro
Pois se depender de mim
Você vai tomar é fim
De janeiro a janeiro.

Poeta meu camarada
Tu tá é desinformado
A população me ama
Pra mim é muito educado
DEIXAM CAIXA D’ÁGUA ABERTA
Pra mim é coisa certa
P’reu viver bem sossegado.

MOSQUITO és um covarde
És da SAÚDE um ladrão
Inimigo das crianças
Sem nenhuma posição
ÁGUA PARADA EU NÃO DEIXO
O meu cordel é um feixo
Dica pra população.

Não precisa nem de dica
Eles não vão escutar
ÁGUA PARADA ELES DEIXAM
NOS PNEUS ACUMULAR
Posso me reproduzir
E todos vão contrair
A DENGUE que eu vou botar.

Mas se depender de mim
Você está por um triz
Vou defender A SAÚDE
Vou te deixar infeliz
A favor da humanidade
Tu não deixará saudade
Viveremos bem feliz.

Só falar não adianta
TEM LIXO ACUMULADO
VOCÊS ENTOPEM BUEIROS
Adoecem eu sou culpado?
Quem é culpado é vocês
Pois eu que sou o freguês
Do que vocês faz de errado.

Ô MOSQUITO atrevido
Botando a culpa na gente
Ele faz suas tolices
E nos deixa BEM DOENTE
E diz que tá tudo errado
Fala que SOMOS CULPADOS
Ah bichinho incompetente.

Vocês que me dão guarida
Preste bem muita atenção
COPOS GARRAFAS PNEUS
TEM POR AÍ DE MONTÃO
Jogados na natureza
Pois eu é que sou a presa
De toda a população.

Agora pensando bem
A gente que é o culpado
Deixa CAIXA D’ÁGUA ABERTA
PNEU FICA ABANDONADO
VASO DE FLOR SEM AREIA
Por isso nós leva peia
Desse MOSQUITO MALVADO.

Malvado sei que não sou
Por que eu não posso pensar
Sou apenas um MOSQUITO
O meu trabalho é picar
Faça a parte de vocês
Pois esse simples freguês
Vocês não vão encontrar.

É verdade seu MOSQUITO
O senhor está correto
Se agente se prevenir
Ficará tudo completo
Não vou ficar preocupado
Vou ficar é sossegado
Com a vida dos meus netos.

Sou vítima como vocês
Pois eu não sou o vilão
Pois é o VÍRUS da DENGUE
Que me pega a traição
E eu pra me alimentar
Minha forma é só picar
A vocês peço perdão.

Quem pede perdão sou eu
Ser humano é complicado
Erra não assumi o erro
Vive sempre estressado
Mais sem nos precipitar
Vamos tentar acordar
Pode ficar sossegado.

Pois eu vou lhe ajudar
Meu poeta camarada
TENDO CAIXA D’ÁGUA ABERTA
E TENDO ÁGUA PARADA
E PNEU ABANDONADO
GARRAFA PRA TODO LADO
Minha festa é arretada.

Pois vamos nos prevenir
Fazendo nossa UNIÃO
PRA ACABAR COM A DENGUE
Vamos ter COMPEENÇÃO
Através do meu cordel
To cumprindo meu papel
Pra toda população.

Essa peleja eu contei
Com bastante humildade
Nós é que somos culpados
Essa é a realidade
Bote a mão na consciência
E tenha mais paciência
Ganharemos de verdade.

Poeta Jadson Lima